A vida de Paolo Rossi não foi só pintada de azul mas muito em bianconero. A Juventus entra logo na sua carreira, aos 16 anos, quando foi contratado pelos observadores que o descobrem na pequena Prato.
Em bianconero estreiou na Coppa Italia em 1974 e foi cedido para 'peregrinar' em outros times. O jogador teve passagem pelo Como, Vicenza e Perugia e justamente em Umbria foi suspenso por um esquema de manutenção de resultados, ficou inativo por dois anos.
Apesar do ocorrido, a Juventus o repatriou e Rossi voltou a campo em 2 de maio de 1982 contra a Udinese e já marcou pela Velha Senhora, no fim da temporada a Juve vence o Scudetto.
O técnico Bearzot não se esquece do jogador, já convocado em 1978, e o chama também para 1982 onde virou titular contra a Polônia e não sai mais do time: 3 gols no Brasil nas quartas, 2 contra a Polônia na semi e 1 contra a Alemanha no final. A Itália vira campeã do Mundo, Rossi artilheiro e no fim do ano como melhor jogador do planeta.
Quando retorna da Espanha, o já chamado 'Pepito', inicia vitórias com a Juventus, outro Scudetto, Coppa Italia, Copa dos Campeões (UEFA Champions League), 1 Copa das Copas e 1 SuperCopa da Europa.
Artilheiro de raça, letal na grande área, Rossi deixa a Juve em 1985 após a inesquecível tragédia de Heysel. Rossi jogou 138 jogos e marcou 44 gols (11 na Copa dos Campeões em 18 jogos, sempre pela Juventus), sem falar nos 6 importantíssimos gols na Copa do Mundo de 1982.
Uma lenda.
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