Conte e seus módulos de jogo.

Após mais uma rodada, é a vez de mais uma análise já que um balanceamento periódico é importante para as futuras projeções. Desta vez vamos refletir sobre Conte e os esquemas táticas usados pela Juventus na temporada e suas variações na escalação.
No Brasil, "Time que ganha não se mexe";
Na Italia, "Squadra che vince non si cambia".

Para os torcedores é uma máxima mas os treinadores na terra tupiniquim seguem mais o escrito do que os do velho continente, de modo geral.

Durante esta temporada, Conte usou três esquemas táticos até agora, dois de início e uma variação com o andamento do jogo.

O 4-4-2 (também chamado de 4-2-4) é o módulo principal do time juventino (também ao longo da história, sendo a Velha Senhora praticamente uma "mãe adotiva" do 4-4-2 tradicional). O esquema, no modelo de Conte, usa os alas como parte fundamental na criação e verticalização para os atacantes mas principalmente com chegadas na linha de fundo.

O 4-1-4-1 encantou contra o Milan mas não foi bem aceito por muitos torcedores contra o Chievo pois, repito, no modelo tático de Conte, os alas estão entrando em diagonal, tabelando com os meio campistas, tentando o pivô com o homem de área. Este é, pelo menos foi o problema ontem. O 4-4-2 abre o jogo ofensivo, o 4-1-4-1 centraliza as ações, contudo, o centro avante está isolado e sem chances para marcar já que joga de costas em prol de um avanço dos homens de trás, já prejudicado pelas poucas ocasiões de gol criadas para ele.

O 4-3-3 foi usado em um momento contra o Siena e não deu certo na ocasião, talvez pela falta de criação dos alas, que aconteceu no 4-4-2 e que não existe no 4-3-3 posto em campo.

Afirmar qual o melhor esquema da Juventus é difícil e subjetivo já que todos tem as suas vantagens e desvantagens. A meu ver, os jogadores do elenco estão aptos ao 4-4-2 e os reforços vieram para este esquema... Todavia, a formação depende também do adversário e terreno de jogo. Complicado, não?

Comente sobre o assunto.