domingo, 30 de março de 2014

Juve joga mal e perde para o Napoli: 2 a 0

Buffon evitou o pior no campo adversário (foto: Ansa)
Nada melhor que uma vitória para dar moral e foi isso que fez o Napoli, na luta pelo segundo lugar na Serie A. A equipe do sul da Itália recebeu e venceu a Juventus no grande duelo da 31ª rodada do campeonato italiano. Com gols de Callejón e Mertens, o time de Rafa Benitez fez a distância entre o time azul e a Roma seguir igual e ajudar a squadra giallorossa na luta pelo Scudetto com distância de 11 pontos entre líder e vice do torneio. A Juve cedeu pelo cansaço desde o início da partida e Reina pouco trabalho teve durante toda a partida, evidenciando o momento ruim no aspecto físico da equipe de Antonio Conte.


O jogo mal tinha começado e a Juventus já tinha problemas. Com dois minutos, sozinho, Vidal sentiu dores sob o joelho direito e preocupava a comissão técnica mas voltou. Quando a coisa esquentou, o Napoli era quem iniciava de maneira ofensiva, desfrutando do "inferno azzurro" criado pelos seus torcedores em um clima singular para a partida. Em chute de Inler, a bola desviou e sobrou pra Callejón abrir o placar mas Buffon operou milagre e evitou o gol. No lance seguinte Hamsik aproveitou chute mascado para empurrar pra rede, porém em impedimento marcado.

O time da casa seguia forte e Henrique tocou pra Hamsik na área para arrematar colocado mas Buffon fazer mais uma grande defesa antes dos dez de jogo, antes de a Juve conseguir acalmar na defesa e o Napoli diminuir um pouco a quantidade de chegadas na área da Velha Senhora, que crescia aos poucos até arrematar pela primeira vez após jogada de Osvaldo e chute de Lichtsteiner facilmente defendido por Reina.
Com poucas finalizações, a metade do primeiro tempo passou sem arremates a gol com perigo, todavia, as equipes lutavam muito pela bola no meio de campo, deixando a partida franca com várias trocas de posse de bola.

Aos 35 minutos, Inler cometeu falta em Chiellini que teve que sair do jogo devido a sangramento na camisa. No ataque seguinte, quando o defensor ia voltando, bola de Insigne do lado esquerdo cruzou a intermediária e foi justamente onde o camisa 3 da Juventus não estava para Callejón empurrar pra dentro em posição de impedimento (desta vez não marcado) para abrir o placar e explodir os sulistas no San Paolo com merecimento pelo ritmo imposto na primeira etapa.

A segunda metade do jogo começou sem alterações mais muito mais equilibrada que a primeira etapa mas somente o Napoli chegava com perigo pois buscava o contra-ataque e antes dos dez minutos, Bonucci e Cáceres evitaram bons ataques do time napolitano. A Juve mudou nas alas e conseguiu subir um pouco mais ao ataque mas Reina seguia firme para evitar qualquer ataque um pouco mais perigoso na sua área mas a equipe visitante se tornou melhor do que a mandante no segundo tempo e tentou com Vucinic um bom arremate mas direto pra fora.

Com poucas chances de contra-ataque, o Napoli pouco chegava mas buscava desfrutar de erros da defesa juventina. Hamsik teve boa chance para arrematar mas Buffon efetuou boa defesa. O Napoli teve mais uma chance e não desperdiçou a chance de matar o jogo: Mertens entra e com poucos minutos, recebe para infiltrar pela meia direita e bater cruzado com Buffon nada podendo fazer a não ser reclamar com os seus companheiros e os azuis comemorarem o 2 a 0 controlando o jogo até o fim para festejar os três pontos no San Paolo em Nápoles.

Tabela:

Napoli: Reina; Henrique, Fernandez, Albiol, Ghoulam; Inler, Jorginho; Insigne, Hamsik (Mertens, min. 79), Callejòn (Dzemaili, min. 89); Higuain (Pandev, min. 74).
Juventus: Buffon; Caceres, Bonucci, Chiellini; Lichtsteiner, Vidal, Pirlo, Pogba (Marchisio, min. 61), Asamoah (Isla, min. 53); Osvaldo (Vucinic, min. 70), Llorente.
Placar: 1-0, min. 36, Callejón; 2-0, min. 81, Mertens.
ÁRBITRO: Daniele Orsato (ITA). Cartões amarelos: Inler (min. 35), Lichtsteiner (min. 54), Bonucci (min. 59), Henrique (min. 63), Vidal (min. 90+3).
INCIDENCIAS: Clássico válido pela 31ª rodada da Serie A, disputada no estádio San Paolo em Nápoles.

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